Alagoas fecha 22,3 mil vagas com carteira assinada no 1º trimestre

Alagoas fechou 22.370 postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre deste ano, uma retração 6,41% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume é a diferença entre as 22.316 admissões e as 44.686 demissões no período, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

Somente em março, o Estado eliminou 6.999 postos formais de trabalho — diferença entre as 7.100 contratações e os 14.099 desligamentos —, uma queda de 2,08% em relação ao mesmo mês do ano passado. Trata-se do segundo pior desempenho do País. Em Março, Alagoas ficou atrás apenas de Pernambuco, que fechou 9.689 vagas com carteira assinada. 

A retração de março foi puxada pela indústria de transformação, que eliminou 7.362 vagas com carteira assinada, uma queda de 12,19% em relação ao mesmo mês do ano passado. A agropecuária aparece em segundo lugar, com o fechamento de 223 postos formais. Segundo os dados do Caged, o setor da construção civil abriu 299 vagas em março, uma expansão de 1,26 na comparação com março de 2017. Em seguida aparecem serviços (com a criação de 209 vagas) e comércio (67). 

Os números divulgados nesta sexta-feira, 20, pelo Ministério do Trabalho mostram que Rio Largo foi o município alagoano que mais eliminou postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre. Foram 5.043, uma retração 40,03% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. 

No ranking de demissões, São Luís do Quitunde ocupa a segunda colocação, com a eliminação de 2.062 postos de trabalho no período, queda de 30,21%. Em seguida aparecem Atalaia (-1.623), Maceió (-1.615) e Coruripe (-1.218).


Por Gazeta Web.

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